Postar muitas fotos no Facebook pode prejudicar relacionamento com amigos, diz pesquisa

Fominhas em compartilhar fotos no Facebook podem ter relação com os amigos afetada negativamenteUm estudo britânico concluiu que compartilhar muitas imagens no Facebook pode prejudicar o relacionamento com amigos e familiares. De acordo com a pesquisa, feita em parceria entre quatro universidades do Reino Unido (Birmingham, West of England, Edinburgh e Herito-Watt), a quantidade e o assunto das fotos postadas têm um impacto – geralmente negativo e também na vida real – no relacionamento com as pessoas.
A pesquisa afirma que os amigos do Facebook não parecem lidar bem com usuários que postam constantemente fotos. "As informações que postamos para nossos amigos na verdade são vistas por diferentes categorias de pessoas (familiares, conhecidos, amigos, colegas de trabalho, etc) e cada grupo interpreta aquele conteúdo compartilhado de uma forma diferente", explica David Houghton, da Universidade de Birmingham.
O problema dos "fominhas" em publicar imagens é não configurar as informações de privacidade. Segundo o estudo, uma pessoa ,que adora animais de estimação e publica constantemente fotos de bichos, pode acabar sendo tachada como chata por não limitar a visualização dos arquivos apenas para outros contatos que gostem do assunto
Com o título "Tagger's delight? Disclosure and liking in Facebook: The effects of sharing photographs amongst multiple known social circles", a pesquisa informa que amigos próximos que compartilham muitas fotos causam um impacto negativo à qualidade da amizade. Sobre os publicadores de fotos de eventos, o estudo afirma que há uma redução do nível de intimidade entre a pessoa que publica e seus contatos.
"Meu conselho para as pessoas que compartilham imagens (...) é tomar cuidado e pensar como aquele conteúdo poderá ser percebido pelas pessoas que terão acesso a ele. Embora postar imagens é uma forma ótima de melhorar relacionamentos, isso pode também prejudicar uma relação", disse Ben Marder, da Universidade de Edinburgh.
O estudo completo pode ser lido (em inglês) neste link. tecnologia.uol.com.b

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