SEMA Bahia investe R$ 9 milhões para elaboração do mapeamento de cobertura vegetal

Jaques Wagner e Eugênio Spengler. Governo da Bahia investe no meio ambiente.A assinatura do contrato para início da elaboração do mapeamento da cobertura vegetal da Bahia se dará na reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cepram) nesta sexta-feira (16/08/2013), a partir das 9h, no auditório da Fundação Luis Eduardo Magalhães. A aprovação dos planos de manejos de Unidades de Conservação Estaduais, e a minuta que estabelece o que é impacto local para atividades e empreendimentos em limites municipais, também serão discutidos.
De acordo com a assessora da Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais da Sema, Margareth Maia, esse mapeamento propiciará uma visão detalhada sobre a cobertura vegetal de todos os biomas baianos, numa escala de 1:50.000, o que significa um marco histórico para o Estado, uma vez que o mapeamento anterior foi elaborado em 1997 numa escala de 1:100.000. “Teremos um panorama recente da situação da cobertura vegetal de todos os biomas e suas fitofisionomias, além da classificação dos estágios sucessionais da Mata Atlântica. Isto representa um significativo avanço para a gestão ambiental, e possibilita o aprimoramento das analises para aplicação da lei da mata atlântica e o licenciamento ambiental e florestal”, explicou.
O trabalho será desenvolvido pelo Consórcio Geobahia, liderado pela empresa Geoambiente. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente está investindo R$ 9 milhões, e o trabalho tem o prazo para finalização de três anos a partir da assinatura do contrato.
A minuta de resolução que dispõe sobre as atividades de impacto local será outro tema abordado. A coordenadora da Secretaria Executiva dos Colegiados Ambientais da Sema, Mariana Mascarenhas, explicou que a partir da Lei Complementar nº 140/2011 – que dispõe sobre a as atividades de impacto local ficou definido que o município é responsável pela gestão ambiental, licenciamento e fiscalização de atividades e empreendimentos potencialmente poluidores. Porém, a lei complementar, estabelece também que é competência dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente definirem o que é impacto local. “Dessa forma, a minuta de resolução que será analisada na plenária, foi inicialmente construída pela equipe técnica da Sema/Inema e câmaras técnicas do Cepram.
Instrumento de Gestão – Em questão no conselho, os planos de manejo da Área de Proteção Ambiental Serra Branca/ Raso da Catarina – localizado em Jeremoabo, na região nordeste da Bahia; e o do Parque Estadual de Sete Passagens, situado em Miguel Calmon. De acordo com a coordenadora de Planejamento da Diretoria de Unidade de Conservação (Diruc), Ana Carla Rocha, os planos de manejos são documentos norteadores, importantes para planejamento e gestão dessas UCs. “O plano de manejo define o zoneamento e os programas de gestão das áreas protegidas”, acrescentou.
Quanto ao Plano de Manejo do Parque Estadual de Sete Passagens, Ana Carla disse que, desde que foi elaborado em 2006, o plano vem sendo trabalhado pelo gestor da UC.  Segundo ela, o plano de manejo contempla apenas a área do parque, a zona de amortecimento (o entorno da Unidade de Conservação) será tratada posteriormente, por estudos específicos.SEMA.

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