Polícia Civil apura suposta 'aparição' do pedreiro Amarildo em Cuiabá


A Polícia Civil de Mato Grosso entrou na investigação sobre o paradeiro do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, que desapareceu há mais de um mês na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ). É que um vigilante do Bairro Campo Velho, em Cuiabá, afirmou ter reconhecido o pedreiro nas ruas da região e levou as informações à polícia, que já instaurou inquérito, mas a família do pedreiro já está convencida de que ele está morto.

O vigilante Vivaldo Borges Souza informou à polícia que avistou Amarildo no último sábado. À noite, ele realizava rondas de rotina pelo Bairro Campo Velho quando viu passando um homem moreno, de rosto afinado, com cerca de 1,70 metro.


Apesar da descrição se aplicar a uma grande quantidade de pessoas na região, pois se encaixa num dos biotipos masculinos mais comuns dentre a população, o vigilante resolveu levar seu relato à polícia porque, ao chegar em casa, ligou a televisão e assistiu a uma reportagem que mostrava o rosto do pedreiro desaparecido no Rio. Para o vigilante, estava claro que se tratava da mesma pessoa.

Tudo indica que Amarildo desapareceu durante uma operação policial na Favela da Rocinha no dia 14. Abordado, ele foi detido por policiais da Unidade de Pacificação local e nunca mais apareceu.

A Polícia Civil fluminense trabalha com duas linhas de investigação: de que ele teria sido morto por traficantes ou por policiais. Quatro militares foram afastados do serviço na rua após o incidente, que gerou um escândalo e uma crise na Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio. Os policiais estão sendo investigados enquanto se tenta precisar o paradeiro de Amarildo.

Em Cuiabá, agora o delegado Silas Tadeu Caldeira investiga o caso com base no relato da suposta “aparição” do pedreiro no Bairro Campo Velho , mas deve ouvir o vigilante em depoimento em breve. Também foram requisitadas informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Porém, o advogado que defende a família de Amarildo declarou à reportagem que já descarta a procedência do relato do vigilante em Cuiabá. Infelizmente, ele disse, a família já crê que o pedreiro esteja morto.FONTE: G1 MT

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