Mirangaba:Engenheiro Ambiental Visita a Nascente do Rio Grande em Nuguaçu.

No Ultimo de 06 de abril de 2014 o Engenheiro Ambiental  Victor Fernandes Sousa esteve visitando o Distrito de Nuguaçu aonde acompanhado por uma equipe da  Ong (OASA) visitou as nascente do Rio Grande um dois principais afluente do Rio Itapicuru Açu rio esse que nasce na divisa de  Campo Formoso e Mirangaba , a importância do Rio Grande para o Itapicuru é mas que notório pois sua nascente é próxima basta poucas chuvas na cabeceira para que o rio aumente o seu volume de agua. Veja  o relatório do Engenheiro Ambiental  Victor Fernandes Sousa.

Numa ação planejada e desenvolvida pela OASA (Organização de Ação Social e Ambiental), com sede na cidade de Mirangaba - Bahia voltada para manutenção e promoção da qualidade de vida social e ambiental da região da Chapada Norte do Estado da Bahia, conhecida como Piemonte da Chapada Diamantina, foi realizada uma visita técnica com ativistas ambientais e corpo profissional capacitado para realização de uma análise da situação atual da nascente do Rio Grande, principal tributário de alimentação das águas da Cachoeira da Serra, conhecida também como cachoeira do Campo do Meio.

Com situação ambiental prejudicada devido à situações de queimada criminosa, a região de Nuguaçu sofreu em meados do ano de 2013, grande perda da sua biodiversidade de flora e de fauna, onde fez surgir a preocupação com a situação ambiental por ambientalistas da região, que decidiram criar uma ONG para monitorar e desenvolver planos de ação para recuperação das áreas degradadas pelo fogo. A região se situa na zona rural no distrito de Nuguaçu Município de Mirangaba, e tem valor ecológico-ambiental altíssimo, pois está situada na cordilheira das Serras de Jacobina, apresentando vegetação de Floresta estacional sem- decidual única no estado da Bahia, diferentemente de outras regiões montanhosas do estado.
Com intenção de fazer um levantamento da situação atual das nascentes de água da região, foi promovida uma visitação técnica com a ambientalista Joelita Maria Silva Flor, presidente da ONG, o engenheiro ambiental Victor Fernando Silva de Sousa, o biólogo Edilton Pires, juntamente com uma equipe de guias locais para realização da vistoria da área, com intenção de planejar e elaborar ações pertinentes à reestruturação ecológica da região.
As nascentes situadas na localidade de Nuguaçu são de extrema importância para a micro bacia e o abastecimento de água da região, incluindo as cidades vizinhas como, Saúde, Pindobaçu e Jacobina, que delas se utilizam para agricultura e demais usos importantes.
Na data de 06 de abril de 2014, com recursos próprios foi realizada a visitação, juntamente com o levantamento de dados técnicos e registros fotográficos da região para verificação da situação da mesma. A região se apresenta como áreas de altitude (topo de montanha) com difícil acesso, devido as queimadas e consequente supressão de caminhos e trilhas existentes, com vegetação de Floresta estacional semi- decidual, típica deste tipo de ambiente com grande presença de biodiversidade de flores e plantas nativas e endêmicas (espécies encontradas apenas nesta região), além de fauna exuberante e com paisagens de rara beleza cénica.
Após um dia inteiro percorrendo as serras do sobrado, serras de santa rosa e serra da cachoeira numa caminhada que levou cerca de oito horas de percurso, foi verificada que a situação da mata ciliar ao longo do caminho que segue o Rio Grande, encontra-se em perfeito estado de equilíbrio ecológico, embora algumas partes da região tenham sidas atingidas pelo fogo, atualmente encontram-se em estágio de recuperação devido ao poder de resiliência ambiental da região.

Observa-se então, que ações de restauração e recuperação de matas ciliares não serão necessárias nesta nascente em específico, devido ao grau de conservação ambiental ao qual se encontram, porém é necessário salientar que está não é a única nascente existente na região, e que há relatos de que outros “olhos d’água” estejam em situação de degradação, com  ausência de vegetação, o que compromete seriamente a situação de perpetuação destas fontes de água, importantes para a manutenção ecológica, ambiental e econômica da região.

A partir deste diagnóstico e de outros que estarão sendo desenvolvidos em relação às outras nascentes, fica evidenciado o trabalho desempenhado pela OASA no intuito de reestabelecer o equilíbrio ambiental da região, assim como, a proteção ao meio ambiente e os corpos hídricos e cachoeiras da região do Piemonte da chapada diamantina (Chapada Norte) que tem grande e importante potencial ecológico, turístico e ambiental para a região.
  Engenheiro Ambiental, Victor Fernandes Sousa.  Fonte Ascom OASA



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