Jacobina: Lages do Batata e Baraúnas de Dentro é certificada como remanescentes Quilombola
Autarquia vinculada ao Ministério da Cultura responsável por
promover e preservar a arte e a cultura afro-brasileira, a Fundação Cultural
Palmares certificou 27 comunidades como remanescentes de quilombos. Vinte e
quatro das comunidades quilombolas ficam no Maranhão; duas na Bahia e uma em
Minas Gerais. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (17).
A certificação das comunidades que definem a si próprias como remanescentes de
quilombos é a primeira etapa do processo de titulação que culmina com a posse
definitiva do território, após o reconhecimento do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra). A certificação da Fundação, no entanto,
já assegura às comunidades contempladas benefícios como o direito à moradia,
saneamento básico e à participação em programas sociais do governo federal,
como o Bolsa-Família. Até o momento a fundação já certificou ao menos 2.394
comunidades de 2.007. Um novo balanço com os dados atuais deve ser divulgado
ainda hoje. As comunidades maranhenses são: Carapirá, Lago do Sapateiro e de
São Vicente, na cidade de Guimarães; de Cedreiro e Simauma, Ponta do Curral,
São José e São Miguel do Povoado Querés, em Penalva; Campinho, Deus Bem Sabe,
Luciana, Malungos de Olho D´Água, Paxibal e Tanque da Rodagem e São João, em
Serrano do Maranhão. Também ficam no Maranhão as comunidades certificadas de
Cuba e Sudário, no município de Pinheiros; Malhada dos Pretos e Santa Cruz, em
Peri-Mirim; Sassuy, em Bequimão; Pericaua, em Cedral; Acre, em Cururupu e Rio
do Curral, Mirinzal e Castelo, em Monção. Da Bahia, a Fundação certificou como
remanescentes quilombolas as comunidades de Baraúnas de Dentro e Lages do
Batata, localizadas na cidade de Jacobina. Já em Minas Gerais, a comunidade
reconhecida é a São Sebastião, no município de Patos de Minas. (Agência Brasil) Foto Divulgação Ouro Noticias
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