Temporal no Rio de Janeiro deixa mortos e desaparecidos
Pelo menos cinco pessoas morreram e uma está desaparecida em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro desde o início da noite dessa quarta-feira (6/2). A informação foi confirmada via Twitter pela prefeitura da capital fluminense. O prefeito Marcelo Crivella decretou luto oficial de três dias.
A forte chuva veio acompanhada de ventania e causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, dois ônibus foram atingidos por deslizamento de terra e árvore na avenida.
Em um deles, uma mulher morreu e outra pessoa é procurada. O motorista do ônibus conseguiu sair do veículo e teve escoriações. Com a força do deslizamento de terra, o outro coletivo foi jogado contra a mureta da avenida e invadiu a ciclovia.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, uma das vítimas é uma mulher que morreu após o desabamento de uma casa em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No mesmo local, outros dois homens ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Municipal
Lourenço Jorge
Outra das vítimas fatais seria uma pessoa que também estava no imóvel que desabou em Guaratiba. A terceira morte foi registrada na Rocinha, zona sul da cidade, onde uma vítima foi soterrada após o deslizamento de uma barreira cobrir uma casa.
No total, foram registradas 64 quedas de árvores e 17 bolsões de alagamentos em ruas do Rio. Crivella informou que 600 agentes da prefeitura trabalham para amenizar os efeitos da chuva pela cidade.
Rio em estágio de criseO Centro de Operações da prefeitura do Rio informou que a cidade entrou em estágio de crise às 22h15 dessa quarta-feira diante das fortes chuvas na capital, com intensas rajadas de vento.
O fenômeno causou alagamentos em ruas e estabelecimento comerciais, interditou vias e deixou bairros às escuras. A administração municipal recomendou que a população somente se desloque “em caso de extrema necessidade” e alertou que moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros.
O estágio de crise, de acordo com o Centro de Operações, é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, novas chuvas são aguardadas para o fim da tarde desta quinta (7).
As sirenes da Rocinha e Sítio Pai João foram acionadas às 21h48 para indicar que os moradores desocupem as residências e se encaminhem para os pontos de apoio nas localidades.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem sendo arrastado pela água na Rocinha. Apesar de as imagens chamarem a atenção, ele não sofreu maiores ferimentos.
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